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Simple Guests: Simple + Marisco Edições

Um texto por Marisco Edições

Quando pensamos em autocuidado, a primeira coisa que vem à mente é o cuidado com o corpo: boa alimentação, exercícios físicos, aquela rotina de skincare… Já sabemos de cor o passo a passo. Mas e nossa saúde mental?  Onde é que entra nesse combo?

Por aqui, acreditamos que tão importante quanto cuidar do corpo, é cuidar da mente. Reaprender a esquecida arte do descanso, que a produtividade insiste em abafar. Estamos o tempo todo conectadas-atrasadas-correndo-fazendo-mil-coisas-ao-mesmo-tempo e, basta uns minutinhos de ócio, para a culpa aparecer mostrando as garras. Quando foi que a gente esqueceu de parar?

Desativar as notificações, fechar as abas, sair das redes sociais parecem atos revolucionários nos dias de hoje – e são. Qual foi a última vez que você desligou, de fato, seu celular?

Aqui, parte da nossa rotina de autocuidado diária, envolve as palavras: deixar os eletrônicos longe e pegar um livro novo na estante e ler sem interrupções. Desapegar das teclas e pegar papel e caneta escrever o que der na telha, e não só as listas de tarefas. Qual foi a última vez que você escreveu um bilhete ou uma carta para alguém?

Na contramão do que muitos pregam por aí (afinal, aqui nosso esporte favorito é nadar contra a corrente), a nossa palavra-meta dos últimos tempos tem sido “não”. É no exercício diário de colocar limites que abrimos espaço na nossa cabeça – e na nossa vida – para o que realmente importa. “Não quero”, “não posso”, “não vou”, “não encosta”, “não irrita” (…) não é uma frase completa. Por que insistimos tanto em falar sim, quando nossa real vontade é falar ‘não’?

Esse texto é para trazer mais perguntas do que respostas. É um convite para a gente parar de olhar para fora e olhar para dentro, porque é justamente no mundo desconectado que nos reconectamos com quem somos na essência – e não as versões filtradas e editadas para o outro ver. Nessa jornada, nosso convite é simples: desligar.

Desligar os aparelhos, os ruídos, os palpites e pressões alheias e ter, todo os dias, um momento de descanso. Seja botando no papel o que tá engasgado aí dentro, viajando por histórias diversas mundo afora, ou só recusando um convite para curtir sozinha em casa.

Vamos?

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